ADAB contribui para pesquisa científica em agropecuária no Estado da Bahia
- Amanda Almeida
- 26 de ago. de 2016
- 3 min de leitura
Entre os dias 22 e 26 de agosto, na 10ª Jornada Científica da Embrapa Mandioca e Fruticultura, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) torna pública as últimas novidades produzidas pelo órgão e seus parceiros, destacando o papel da Defesa Agropecuária. Foram apresentados dois trabalhos científicos em zoofitossanidade, bem como avaliados treze resumos e quinze apresentações orais de estudantes da UFRB, FAMAN e UFBA, bolsistas de agências de fomento à pesquisa. O evento está sendo realizado na unidade da Embrapa Mandioca e Fruticultura, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Cruz das Almas.

Na quarta-feira (24), o coordenador do Laboratório de Sanidade Animal (Ladesa) da ADAB, Jorge Ribas, participou de uma mesa redonda intitulada ‘Traduções da Ciência’, apresentando a experiência da instituição com a pesquisa agropecuária. Ele divulgou os projetos de pesquisa realizados no Laboratório de Sanidade Animal da ADAB, frisando a importância da ciência e a sua aplicação para o produtor rural, como importante ferramenta para o desenvolvimento e fortalecimento da defesa agropecuária baiana e nacional. “Essa troca de informações e experiências entre pesquisadores, profissionais da área e produtores rurais é fundamental para o desenvolvimento da agropecuária do estado, pois têm o objetivo de conectar o conhecimento científico gerados nos órgãos de pesquisa para alicerçar as ações da defesa agropecuária e promover a melhora contínua das cadeias produtivas”, disse Ribas. Ele também apresentou um projeto de pesquisa submetido à FAPESB, em 2013, e teve por objetivo conhecer o Perfil dos Ostreicultores da Bahia e realizar um Diagnóstico das Condições Higiênico Sanitárias das Criações de Ostra no Estado. A partir desse trabalho, uma política pública foi traçada no sentido de que as ostras produzidas no Estado estivessem dentro dos padrões de segurança do alimento que deve ser ofertado à sociedade, garantindo a saúde pública. Os trabalhos estão divididos em nove áreas: Avaliação de impactos e estudo de mercado, Biotecnologia, Desenvolvimento de variedades, Manejo das principais doenças e insetos-praga, Manejo de recursos naturais, Novos usos de mandioca e fruteiras, Qualidade de fruto e raiz, Recursos genéticos e Sistemas de produção. Um dos resumos apresentados em forma de pôster foi ‘As Rotas Sentinelas de Monitoramento de Pragas como Base de um Sistema de Vigilância Fitossanitária’ e o outro ‘Aethina tumida: Perigo para a Apicultura e Fruticultura do Estado da Bahia’, conhecido popularmente como 'Pequeno Besouro das Colmeias'. Para a coordenadora do Programa de Sanidade dos Citros, Suely Xavier, os propósitos de embasamento científico das ações da defesa vegetal e a divulgação da missão da ADAB foram cumpridos. E, segundo a coordenadora do Programa de Sanidade de Abelhas, Rejane P. Noronha, responsável pela apresentação de trabalhos relacionados à sanidade apícola, a extensão rural é fundamental para a adequada divulgação e adoção pelos produtores das novas tecnologias, garantindo assim maior produtividade e sustentabilidade ambiental. O diretor-geral da ADAB, Marco Vargas, acredita que os trabalhos realizados pela ADAB possuem relevância para a agropecuária do estado, pois embasam o planejamento para direcionamento e futuras ações. “A defesa agropecuária está agindo, cada vez mais, de maneira integrada, com a participação de todos os órgãos, entidades representativas do setor produtivo, ensino e pesquisa, cada um em seu nível de competência, para o fortalecimento da agropecuária baiana”, acrescentou Vargas. O evento reúne 173 apresentações de estudantes de graduação que são bolsistas de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e de estudantes de nível médio e pós-graduação, representando uma amostra da pesquisa que é realizada na Unidade.
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